Seleção violenta – por Canibal Barbosa
Estou seriamente preocupado com o nível de violência apresentado até agora nos jogos da Copa. Está terrivelmente, assustadoramente baixo!
Aonde aquelas jogadas viris e másculas como a cabeçada do Zidane na Copa de 2006? Ou o verdadeiro torneio de MMA que foi a final da Copa de 2010 entre Holanda e Espanha? Aquele tipo de lance que incendeia a torcida, que coloca todo o estádio contra o árbitro, que faz a galera em coro xingar a mãe do Juiz, faz muita falta na atual copa.
Um dos poucos lances que considero digno de nota foi a joelhada que Sterling, jogados inglês, aplicou em Álvaro, da seleção Uruguaia. Apesar de involuntário, foi o suficiente para botar para dormir por alguns segundos o atleta da Celeste.
A única outra exceção que abro nesta atual Copa é para a seleção brasileira. Não que nossos atletas estejam praticando jogadas mais duras durante as partidas, apesar de dirigidos por Felipão “The Spider” Scolari. É que assistir aos jogos do nosso atual escrete é uma verdadeira violência, total desrespeito aos direitos humanos do torcedor. Cada bola fora de Fred é como um soco no estômago. Cada passe errado do Lucas equivale a uma torção de braço. Cada rebatida infame de Júlio César pra dentro da área é como um mata-leão.
Enquanto nossa seleção continuar jogando essa bolinha, terá o meu total apoio!
Canibal Barbosa // Comentarista Provisório.